Café Alexandrino - O lado aromático da vida

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Inquietude

Poesia
Negra dos fios lisos
Marrom da tez aveludada
Pretinha toda de alma.

Cheiro bom
Andar curtinho
Sorriso fácil.

Cândida! Doce.
Carioquinha de sangue
Funkeira atípica.

Ainda bem que Vinícius não a conhecera!
Certamente o Poetinha faria um gracejo,
Galanteador que era.

Velho Vinícius(Saravá!)...
Poeta bom, amigo de fé,
Mestre dos meus versos
Ensinou-me a admirá-la.

Obrigado, Poetinha, pelo espírito.
Obrigado, Baixinha, pela inspiração.

Que continue em meus versos, Pequena!
Faça-os – com o seu jeito peralta –
Levantar das estrofes
E andar num sábado à tarde e de mãos dadas
À beira daquele lago ao norte
Ou mesmo naquele Parque da Cidade ao sul.

Ismael Alexandrino


Ao som de 'Morena-Flor' - Vinícius de Moraes
Degustando Guaraná Antártica com Salame Italiano Picante
Imagem:'Garota de Ipanema' - Ingo Wilges

2 comentários:

Cristiano Vieira disse...

Um colega meu, Ruben Daniel, me falou deste blog. Falou de um viajante do mundo que tem um blog chamado Café Alexandrino e esse viajante escreve as várias faces do visto e do oculto.
Então vim conferir um pouco da arte, já que eu também gosto muito de tomar um café. Café com Amigos.

Gabriela de A.Moura disse...

Interessante, acho engraçado quando citas o que ingere e o que visualiza ao elaborar seus contos e encantos, resta saber se são reais ou não, mas na verdade, melhor nem saber, assim fica um sabor até melhor ao ler...