Crônica
Esses assuntos de "Gay", "Homofobia", "Orgulho num sei o quê", "Minorias" estão cansando muito, além de não contribuir em absolutamente nada para um mundo melhor, ou, pelo menos, mais sensato, mais humano.
Gente morrendo em filas de hospitais por falta de atendimento, gente morrendo de fome por falta de comida, gente morrendo por bala perdida, gente morrendo por bala endereçada. Gente morrendo de rir por falta de escrúpulo!
E muitos ainda preocupados na Televisão das Oito, na Câmara, no Senado, com Dia do Orgulho Gay, Dia do Orgulho Hétero, Dia do Orgulho Num Sei o Quê. O assunto principal tratado nos horários nobres e nas mesas cult e parlamentates agora são as genitálias e adjacências. Pênis, vagina e ânus viraram o centro das atenções no país. O essencial é colocado de lado, esquecido, camuflado com "bolsas-miséria", "bolsas-preguiça", "bolsas-voto-garantido". E ficamos inertes, calados, coniventes, achando tudo isso normal; equiparamo-nos aos que atuam, aos que aplaudem.
Toda essa pantomima desvairada me causa asco, enoja-me. Não sinto necessidade alguma dessa ânsia de auto-afirmação de "sou isso", "sou aquilo". Lugar de psicoterapia individual ou em grupos são nos consultórios e salas/reuniões apropriadas para tal. Não no parlamento, não nas passeatas e carreatas, não na televisão. O problema do Brasil e do mundo não é a sexualidade.
Apegamos a idéias anti-naturais para sedimentarmos conceitos e tendências da natureza humana. Levantamos bandeiras, criamos ideais. Nos tornamos sectaristas. Há equívocos no caminho...
Falta Deus. Falta-nos pureza, sobra-nos desumanidade.
Ismael Alexandrino
Ao som do Ar Condicionado
Degustando Corpos Cetônicos
Um comentário:
Tava sentindo falta de seus pots cumpade... Há muito vc não postava nada. Kibom q voltou!
Abço
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