Café Alexandrino - O lado aromático da vida

quarta-feira, 29 de março de 2006

Soneto da União

Poesia

De repente do pranto fez-se o riso
Eufórico e colorido como o arco-íris
E dos azuis arregalados da sua íris
E dos abraços apertados o amor preciso.

De repente do vendaval fez-se a calmaria
Que dos olhos brotou de quem ama
E do amor fez-se o sentimento que ficaria
E deste a eterna união que se proclama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se alegre o amado-amante
E unido aos demais viajantes.

Fez-se do amigo mais distante o irmão
Fez-se da vida uma aventura contagiante
De repente, alegrou-se o coração.

Ismael Alexandrino


Ao som de 'A paz' - João Bosco
Degustando Sorvente de Creme com Licor de Chocolate
Imagem: 'Vila da Paz' - Lucinda Lírica

4 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Ismael Alexandrino, primeiramente, parabéns pelo Café. Muito interessante. Um espaço como este - um blog, um site - pode servir para uma autoexposição tola, inútil e infantil, como uma vertigem tão bem descrita por Kundera, em sua obra "A insustentável leveza do ser", ou para o crescimento pessoal e coletivo. Certamente, pelo que se nota, seu Café serviu e ainda servirá para o segundo caminho. Parabéns! No que tange ao "Soneto da União", dispensa quaisquer comentários... Belíssimo!

Um abraço,

Yuri Mnoteiro Brandão - YMB.

Anônimo disse...

Olá td bem com vc, sou do Acre, e passei por aqui e gostei do seu blog, bem massa...
Da uma passada la no meu
www.coisasdoacre.blogspot.com

drika disse...

Que lindo, maravilhosa inspiração em Vinícius!!

Adorei tb o post anterior e cada vez mais concluo q a "liberdade" é apenas a possibilidade de escolher a qual padrão vamos nos prender e nos limitar...

bjos!

Mirella Matthiesen (mikix) disse...

Ola, vim retribuir a visita.
Bela poesia.
[]s