Poesia

Como sempre, tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac ,
...um minutinho já passou.
E Alice continua correndo, desta vez atrás do coelho.
e a Floresta canta, tic tac tic tac tic tac tic tac...
E sem tempo ele chora
e de seus olhos caem as horas
e os ponteiros ferem sua pele.
E o coelho fere...
tic tac tic tac ...
o próprio tempo, com sua falta de tempo...tic tac,
e Alice pára, na ponta de uma pedra gigante,
que parecia representar o próprio tempo...
pára e olha todo o seu passado...
e vê espermas espalhados por todo o vale,
em forma de curumins...
e mais uma vez ouve-se o chôro do abandono,
tic tac tic tac tic tac...
O curumim chora...
tic tac....tic tac...tic tac...tic tac...
Pedro Paulo Rodrigues1
...um minutinho já passou.
E Alice continua correndo, desta vez atrás do coelho.
e a Floresta canta, tic tac tic tac tic tac tic tac...
E sem tempo ele chora
e de seus olhos caem as horas
e os ponteiros ferem sua pele.
E o coelho fere...
tic tac tic tac ...
o próprio tempo, com sua falta de tempo...tic tac,
e Alice pára, na ponta de uma pedra gigante,
que parecia representar o próprio tempo...
pára e olha todo o seu passado...
e vê espermas espalhados por todo o vale,
em forma de curumins...
e mais uma vez ouve-se o chôro do abandono,
tic tac tic tac tic tac...
O curumim chora...
tic tac....tic tac...tic tac...tic tac...
Pedro Paulo Rodrigues1
Ao som de 'Metáfora' - Elisa Queiroga
Degustando Água de Coco
Imagem:'A Persistência da Memória' - Salvador Dali
1Pedro Paulo Rodrigues, amazonense, reside em Recife, é artista plástico e poeta.
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