Poesia
O teu silêncio debruçado Na janela deste quarto à meia-luz
Pesa em meus cansados ombros
Uma angústia tão única e tão tua
Que não me compete entender - te
Muito menos ajudar - te.
Se eu o fizesse por amor,
Admito que seria cena de filme.
Mas meu amor terminou hoje
Logo depois do almoço --
-- às treze e trinta e nove.
Se eu o fizesse por pena,
Tão somente trasladaria teu fardo
Para um lugar frágil e incapaz
De suportar tamanha vaidade.
Se eu o fizesse por amizade,
Estaria quebrando meu orgulho
Que estimo desde a tenra idade.
Por consideração,... nem pensar!
Estou petrificado, pálido e gélido.
Em tempo, demito-me de ti.
Ismael Alexandrino
Ao som de 'Gota D'água' - Chico BuarqueDegustando Cappucinu de Chocolate com Leite Condensado
Imagem: 'A Janela' - Paula Rego, 1997
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6 comentários:
Obrigado pelo seu comentário no blog. Adoramos a sua poesia, muito linda. Parabéns pelo blog... =]
Uauuuuu, adorei...
Bom ter vc de volta, só me surpreende que vc me ache normal.... hehehehe Brincadeirinha, eu até sou normal, pelo menos das 8 às 5 quando estou trabalhando....
Quer mesmo saber quem eu sou? Posso contar, mas não sou muito interessante...Mas meu nome é mesmo Andréa Claudia...
Beijocas
Oie!!
Amei!! Sempre que eu puder, virei tomar um cafezinho! rs!!
Te cuida e fica com Deus!
Jana
Ismaelzito, situação semelhante que ocorre com muitos de nós e que vc descreveu maravilhosamente nesses versos.
Obrigadão pelos parabéns e por todos os seus sinceros desejos! Minha costela quebrou! hahaha....
Mil beijossssssssssssss
Lindo, veio a calhar ... amar dá um trabalho!! eu volto .. adorei tua forma de escrever! Beijos
Pois é, meu caro Ismael, passei por aqui para tomar um cafezinho e conhecer mais do local... Quem sabe não podemos fazer uma parceria comercial...rs
Gostei dos seus textos e achei muito legal a disposição das informações em seu espaço.
Voltarei mais vezes.
Forte abraço'
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