Café Alexandrino - O lado aromático da vida

segunda-feira, 14 de novembro de 2005

Poetinha ao avesso

Poesia


De repente do pranto fez-se o riso
Eufórico e colorido como o arco-íris
E dos azuis arregalados da sua íris
E dos abraços apertados o amor preciso.

De repente do vendaval fez-se a calmaria
Que dos olhos brotou de quem ama
E do amor fez-se o sentimento que ficaria
E deste a eterna união que se proclama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se alegre o amado-amante
E unido aos demais viajantes.

Fez-se do amigo mais distante o irmão
Fez-se da vida uma aventura contagiante
De repente, alegrou-se o coração.

Ismael Alexandrino


Ao som de 'Canção da América' - Milton Nascimento
Degustando Cappuccinu de Chocolate

Posted by PicasaImagem: O Encontro - Paulo Ferreira, 1935

5 comentários:

Anônimo disse...

Oi Ismael.
Acho que já disse para você que não sei comentar poesias.Prefiro sentí-las e a sua me passou um abraço bem apertado.Encontro de amigos, de amores, de vida!

Lindo!

Beeijso e boa semana

Anônimo disse...

Recém vinda do Café Preto, passei para deixar um abraço e degustar um "alexandrino". Diversificado e interessante o seu café, amigo! Ficarei freguesa... Giulia

Anônimo disse...

hahahahahha gostei da idéia... bem ao avesso mesmo

apesar de ter achado bacana a idéia, o poetinha sabia das maldades da vida... o momento de chorar e o momento de se alegrar...
Nem sempre a poesia pode ser vivida. Uma pena, talvez por pessimismo, talvez por otimismo.
Enfim, não é todo dia...


É isso meu amigo, estou passando por aqui, pois lhe devia a conta de um café antigo.
Forte abraço, Felipe (welton)

Anônimo disse...

Como sempre...LINDO,EXPETACULAR,Amor!
AMO VOCÊ!Beijos!!!

J.Brasil disse...

Vinícius gostaria desses versos.